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domingo, novembro 21, 2010

The Godfather (O Padrinho ou O Poderoso Chefão)

The Godfather (O Padrinho ou O Poderoso Chefão) é um filme de longa-metragem norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola e baseado no romance homônimo de Mario Puzo. O roteiro da versão cinematográfica foi elaborado a partir da adaptação do livro pelo próprio Puzo, acompanhado de Coppola. Muitos o consideram como melhor filme de todos os tempos. Certamente inicia a melhor Trilogia de todos os tempos (The Godfather, The Godfather: Part II e The Godfather: Part III.
É o primeiro título de uma trilogia de filmes dos mesmos autores, tendo suas sequências recebido os títulos de The Godfather: Part II e The Godfather: Part III. O último produto ligado à obra foi a adaptação da trilogia para os jogos eletrônicos pela Electronic Arts, em 2006.
O início: apenas papel e tinta.
No fim dos anos 1960 A Paramount contratou Mario Puzo para escrever um roteiro. O escritor então resolveu contar a história de uma família de mafiosos. Achando que não obteria êxito em um filme sobre mafiosos naquele momento, a Paramount resolveu não filmar o roteiro. Daí Mario Puzo lançou-o em forma de livro, que em pouco tempo tornou-se um best-seller. Dia após dia sua popularidade crescia, e cresceu tanto a ponto da Paramount começar a ter interesse em produzir um filme baseado no romance de Mario Puzo.
Francis Ford Coppola, um diretor tão conhecido quanto sua origem da vida conseguiu assumir a direção do filme e encarou a responsabilidade de fazer com que o filme fosse mais popular do que o próprio livro.
O estúdio decidiu gastar no máximo 2,5 milhões de dólares na produção do filme, orçamento este que seria muitas vezes estourado por Coppola. Para baratear os custos o estúdio decidiu que o filme se desenvolveria na década de 1970 (diferentemente do livro), mas Coppola convenceu os produtores a deixar que o filme fosse ambientado nas décadas originais de 40 e 50.
No princípio Coppola queria Marlon Brando para o papel de Don Vito Corleone, mas sua má reputação como ator irresponsável, imaturo e demasiadamente polêmico dificultavam a aceitação da idéia de Coppola. Se já era difícil colocar um ator conhecido como Marlon no filme, a intenção de Coppola de entregar ao desconhecido Al Pacino o papel de Michael Corleone não foi sequer considerada. Após Brando e Pacino fazerem testes por sua própria conta foram finalmente aceitos.
Sinopse
O filme inicia no casamento de Constanzia "Connie" Corleone. Durante o casamento, Don Vito Corleone atende velhos conhecidos e amigos, que lhe vêm para pedir favores ou ajuda, já que um siciliano não pode recusar algo no dia do casamento de sua filha. Um destes é um velho agente funerário italiano, Amerigo Bonasera, cuja filha foi espancada e desfigurada. Os rapazes que fizeram isso com a jovem foram capturados e foram a julgamento mas foram soltos no mesmo dia. Agora ele quer justiça. Após longas conversas, Don Vito sai para apreciar a festa de sua filha e tirar a foto da família, porém se recusa a fazê-lo até à chegada de Michael, o seu filho mais novo, e que mais tarde se tornaria o novo chefe.
Agora a família vê a chance de ganhar mais dinheiro do que jamais teve, ingressando no negócio do narcotráfico proposto por Virgil Sollozzo, "O Turco". Porém Don Corleone não acha que seja certo, ético e muito menos fácil entrar nesse negócio. Ele acredita que seus subornados (senadores, agentes policiais e juízes) não iriam aceitar com facilidade por ser um negócio arriscado demais. Mas o Turco não vai deixar sua oportunidade de fazer milhões de dólares escapar facilmente.
A igreja de São Nicolau em Savoca, onde Michael se casa com Apollonia.
O Turco consegue o apoio da Família Tattaglia para seu plano, e para por em prática decide que não pode haver Don Corleone. Um atentado a vida de Don Corleone é planejado, e ele é atacado enquanto volta para seu carro. Vito abatido, agora está no hospital se recuperando, mas Sollozzo não gostou de saber que ele não está morto e lhe planeja um ataque surpresa. Michael chega ao hospital antes do ataque e muda seu pai de quarto. Michael encontra Enzo, o padeiro, subindo as escadas do hospital, e manda-o descer: eles fingem ser guardas para proteger o Don. Sonny manda homens para proteger o pai, mas pede a Michael que segure a barra até eles chegarem. Michael impede que os policias entrem mas leva um soco no rosto,que faz uma marca, de um policial cúmplice da família Tattaglia.
Agora que já se sabe do atentado, os Corleone vão tentar atacar os Tattaglia. Michael marca um encontro com o policial (McCluskey) e Sollozzo. No local marcado Michael pega uma arma e tira a vida dos dois com um tiro na garganta de McCluskey e um na cabeça, e outro na cabeça de Solozzo. Agora começou a guerra das Famílias e Michael se vê obrigado a fugir para a Sicília. Lá conhece e se casa com Apollonia, uma siciliana virgem. Michael vive feliz com ela e espera por sua volta aos Estados Unidos. Mas um atentado à sua vida, que acidentalmente mata Apollonia o faz voltar.
De volta, Michael reencontra Kay Adams, sua antiga namorada, e agora que já está livre, pode se casar com ela. Depois assume o controle da Família e põe um fim na guerra, pegando todos traidores e cúmplices, assassinando-os a sangue frio, entre os traidores, Carlo Rizzi, que se casou com Connie Corleone.

Principais prêmios e indicações
Oscar 1973 (EUA)
Venceu:
Melhor Filme (Albert S. Ruddy)
Melhor Ator (Marlon Brando)
Melhor Roteiro Adaptado (Mario Puzo e Francis Ford Coppola)
Indicado:
Melhor Ator Coadjuvante (Al Pacino, James Caan e Robert Duvall)
Melhor Diretor(Francis Ford Coppola)
Melhor Figurino (Anna Hill Johnstone)
Melhor Edição (William Reynolds e Peter Zinner)
Melhor Trilha Sonora Original (Nino Rota) (inelegível por ter plagiado a música de Fortunella, que por acaso ele mesmo compôs)
Melhor Mixagem de Som (Charles Grenzbach, Richard Portman e Christopher Newman)
Globo de Ouro 1973 (EUA)
Venceu:
Melhor Filme - Drama (Albert S. Ruddy)
Melhor Diretor (Francis Ford Coppola)
Melhor Ator - drama (Marlon Brando)
Melhor Trilha Sonora (Nino Rota)
Melhor Roteiro Adaptado (Mario Puzo e Francis Ford Coppola)
Indicado:
Melhor Ator - Drama (Al Pacino)
Melhor Ator Coadjuvante (James Caan)
BAFTA 1973 (Reino Unido)
Nino Rota recebeu o prêmio Anthony Asquith para Melhor Música de Filme.
Indicado nas categorias de Melhor Ator (Marlon Brando e Al Pacino), Melhor Figurino (Anna Hill Johnstone) e Melhor Ator Coadjuvante (Robert Duvall).
Prêmio David di Donatello 1973 (Itália)
Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Al Pacino recebeu um prêmio David especial pela sua atuação.
Grammy 1973 (EUA)
Venceu na categoria de Melhor Trilha Sonora para Cinema ou Especial de TV (Nino Rota).


Speak Softly Love (tradução) MÚSICA TEMA DE O PODEROSO CHEFÃO

Fale suavemente, amor
e me abrace com calor, contra o seu coração.
Eu sinto suas palavras,
o suave tremor dos momentos começa.

Estamos em um mundo, nosso próprio mundo
compartilhando um amor que somente alguns já conheceram.
Dias cor de vinho aquecidos pelo sol.
Noites de um profundo veludo quando somos um só.

Fale suavemente, amor
e então ninguém nos ouve além do céu.
As promessas de amor
faremos ficar vivas até morrermos.

Minha vida é sua e tudo porque
você veio para o meu mundo com amor, um amor tão suave.
Dias cor de vinho aquecidos pelo sol.
Noites de um profundo veludo quando somos um só.

Fale suavemente, amor
e então ninguém nos ouve além do céu.
As promessas de amor

faremos ficar vivas até morrermos.
Minha vida é sua e tudo porque
você veio para o meu mundo com amor, um amor tão suave.


FONTES:



 


sábado, novembro 20, 2010

Clive Staples Lewis - Escritor - Magnun Obra - Crônicas de Nárnia

MúSICA TEMA DE AS CRÔNICAS DE NÁRNIA
TRAILLER DO FILME A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA


Clive Staples Lewis

C. S. Lewis (Belfast, 29 de Novembro de 1898 – Oxford, 22 de Novembro de 1963), foi um autor e escritor irlandês que se salientou pelo seu trabalho académico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu através de várias obras e palestras. É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infanto-juvenis de nome As Crônicas de Nárnia.

Nascimento, infância e adolescência
Nascido na ilha de Irlanda, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais (Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis) eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.
Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.
Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica.

Educação
Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.
Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o cristianismo no qual fora educado na sua infância.
Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954, e deste ano até sua morte, em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton (que o ajudaram a voltar à fé cristã) e Owen Barfield.


Vida e obra
Lewis voltou à fé cristã - após passar por anos, se auto considerando um ateu convicto - no início da década de 1930. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido téologo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis frequentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade.
Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra denominada "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o que mais você necessita."
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "Aquela Força Medonha" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.
C. S. Lewis morreu em 22 de novembro de 1963, no mesmo dia em que Aldous Huxley morreu, e o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, foi assassinado. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley), discutem sobre religião e cristianismo.

Sucesso internacional
É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher.[carece de fontes?] Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos, e muitos de seus pensamentos foram citados em seus discursos.
Venderam-se mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para a língua russa. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". É respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem, inclusive dando nome a um asteróide denominado 7644 Cslewis, descoberto em 4 de novembro de 1988 por Antonín Mrkos.

Obras
Não ficcionais
The Allegory of Love: A Study in Medieval Tradition (1936)
Rehabilitations and other essays (1939) — com dois ensaios não incluídos, Essay Collection (2000)
The Personal Heresy: A Controversy (com E. M. W. Tillyard, 1939)
The Problem of Pain (1940) (reeditado em português como O problema do sofrimento, Vida, 2006)
A Preface to Paradise Lost (1942)
The Abolition of Man (1943) (reeditado em português pela Martins Fontes como A abolição do homem)
Beyond Personality (1944)
Miracles: A Preliminary Study (1947, revisado em 1960) (reeditado em português como Milagres, Vida, 2006)
Arthurian Torso (1948; sobre a poesia de Charles Willliams)
Mere Christianity (1952; baseado em palestras por rádio de 1941-1944) (publicado em português como Mero Cristianismo, e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cristianismo Puro e Simples)
English Literature in the Sixteenth Century Excluding Drama (1954)
Surprised by Joy: The Shape of My Early Life (1955; autobiografia) (publicado em português pela Editora Vida como Surpreendido pela Alegria)
Reflections on the Psalms (1958)
The Four Loves (1960) (reeditado em português pela Martins Fontes como Os Quatro Amores)
Studies in Words (1960)
An Experiment in Criticism (1961)
A Grief Observed (1961; publicado inicialmente sob o pseudônimo de N. W. Clerk) (publicação inédita em português como A anatomia de uma dor, Vida, 2006)
The Discarded Image: An Introduction to Medieval and Renaissance Literature (1964)
God in the Dock: Essays on Theology and Ethics (1970), ou Undeceptions (1971) — todos incluídos em Essay Collection (2000)
Studies in Medieval and Renaissance Literature (1966) — não incluído em Essay Collection (2000)
Spenser's Images of Life (ed. Alastair Fowler, 1967)
Letters to an American Lady (1967)(publicação inédita em português como Cartas a uma senhora americana, Vida, 2006)
Selected Literary Essays (1969) — não incluído em Essay Collection (2000)
Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1972)
Of Other Worlds (1982; ensaios) — com apenas um ensaio não incluído em Essay Collection
All My Road Before Me: The Diary of C. S. Lewis 1922-27 (1993)
Essay Collection: Literature, Philosophy and Short Stories (2000)
Essay Collection: Faith, Christianity and the Church (2000)
Collected Letters, Vol. I: Family Letters 1905-1931 (2000)
Collected Letters, Vol. II: Books, Broadcasts and War 1931-1949 (2004)


Ficcionais
The Pilgrim's Regress (1933) (O Regresso do Peregrino)
As Crônicas de Nárnia (toda a série foi publicada em português)
The Magician's Nephew - O Sobrinho do Mago (Também chamado de Os Anéis Mágicos)
The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950) - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
Prince Caspian (1951) - Príncipe Caspian
The Voyage of the Dawn Treader (1952) - A Viagem do Peregrino da Alvorada (Também chamado de O Navio da Alvorada)
The Silver Chair (1953) - (A Cadeira de Prata)
The Horse and His Boy (1954) - O Cavalo e seu Menino (Também chamado de O Cavalo e o Menino)
The Last Battle (1956) - A Última Batalha


Trilogia Espacial
Out of the Silent Planet (1938) (publicado em português como Longe do Planeta Silencioso ou Além do Planeta Silencioso)
Perelandra (1943) (publicado em português como Perelandra)
That Hideous Strength (1945) (publicado em português como Aquela Força Medonha)
The Screwtape Letters (1942) (publicado em português como Cartas do inferno ou As Cartas do Coisa-Ruim, e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cartas de um diabo ao seu aprendiz)
The Great Divorce (1945) (reeditado em português como O grande abismo, Vida, 2006)
Till We Have Faces (1956)
Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1963)
The Dark Tower and other stories (1977)
Boxen: The Imaginary World of the Young C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1985)


Poesia
Spirits in Bondage (1919; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
Dymer (1926; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
Narrative Poems (ed. Walter Hooper, 1969; inclui Dymer)
The Collected Poems of C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1994; inclui Spirits in Bondage)
Obras sobre C. S. Lewis
C.S. Lewis – O Mais Relutante dos Convertidos, (Ed. Vida) de David Downing
A Antropologia Filosófica de C. S. Lewis, (Ed. Mackenzie) de Gabriele Greggersen
A Magia das Crônicas de Nárnia I, (GW Editora) de Gabriele Greggersen
O Evangelho de Nárnia, (Vida Nova) de Gabriele Greggersen (org)
Pedagogia cristã na obra de CS Lewis, (Ed. Vida) de Gabriele Greggersen
Um Ano com C. S. Lewis – Leituras diárias de suas obras clássicas (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato)
C.S. Lewis e Freud debatem sobre Deus, amor, sexo, e o sentido da vida (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato) de Armand Nicoli
Manual Prático de Nárnia de Colin Duriez
O Imaginário em As Crônicas de Nárnia (ed. Mundo Cristão) de Glauco Magalhães Filho
A Alma de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa (Ed. Habacuc) de Gene Veith
O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, (Ed. Mundo Cristão) de Peter Kreeft
O dom da amizade: Tolkien e C. S. Lewis (Tolkien and C. S. Lewis), (Ed. Nova Fronteira) de Colin Duriez


sexta-feira, novembro 19, 2010

Renato Mezan: “Harry Potter é a Ilíada de uma geração” (Para o psicanalista Renato Mezan, o livro de J.K. Rowling ajuda a oferecer modelos de conduta, assim como a Ilíada e a Odisseia de Homero o fizeram para a sociedade grega)

MÚSICA TEMA DE TODOS OS FILMES HARRY...
Hedwig's Theme -
/Renato Mezan: “Harry Potter é a Ilíada de uma geração”
Renato Mezan, psicanalista e professor da PUC de São Paulo, começou a ler Harry Potter atraído pela repercussão da história na mídia. Leu o primeiro livro, leu o segundo e, a partir do terceiro volume da série, passou a importar a obra diretamente da Inlgaterra. Foi fisgado pela história. Mezan não faz parte, portanto, da geração que cresceu lendo Harry Potter.
 Ele faz parte de um grupo de adultos que se tornaram fãs do bruxinho. Em entrevista a ÉPOCA, Mezan se diz cético quanto à possibilidade de uma obra literária determinar a maneira de uma geração pensar ou agir. Segundo ele, o comportamento dos jovens sofre influências não só de livros, mas também de novelas, desenhos animados e seriados de televisão. Mezan afirma ainda que os temas discutidos por J. K. Rowling são universais. “Coragem, amizade, orgulho, ambição, ética e questões sociais sempre preocuparam a humanidade. O que há de especial em Harry Potter é que a autora trata desses assuntos focando o universo dos adolescentes, algo que os mobiliza, e tempera tudo isso com elementos mágicos.” Para o psicanalista, assim como a Ilíada e a Odisseia de Homero, datadas do século VIII a.C, ajudaram a educar a sociedade grega ao oferecer modelos de conduta, Harry Potter exerceu papel semelhante para uma geração. “Tudo indica que o livro vai perdurar por muitas outras gerações, porque sempre existirão jovens preocupados com os dilemas que a vida coloca.”
ENTREVISTA - RENATO MEZAN
QUEM É
Renato Mezan, psicanalista e professor da PUC-SP. Nasceu no Rio de Janeiro em 1950
O QUE FAZ
É o maior estudioso brasileiro da obra do austríaco Sigmund Freud. Seus livros, como Freud, Pensador da Cultura, são referência internacional
ÉPOCA – A série Harry Potter definiu os valores e comportamentos de uma geração?
Renato Mezan - Sou muito cético em relação a afirmações generalistas. Acredito que nenhuma geração é construída por esta ou aquela história. O comportamento dos jovens sofre influências não só de livros, mas também de novelas, desenhos animados e seriados de televisão. É importante lembrar que, diferentemente do que acontece na Europa, os brasileiros, em geral, leem muito pouco. No Brasil, a telenovela exerce um papel muito mais forte sobre a vida das pessoas do que um livro. Isso não quer dizer que, entre aqueles que tenham lido Harry Potter, nenhum ensinamento tenha sido adquirido. Sim, isso aconteceu. Mas não de uma forma determinista.
ÉPOCA – Muitos jovens relatam que por causa de Harry Potter começaram a ter gosto pela leitura...
Mezan - Sim, isso é possível. Eu acredito, porém, que foi por meio dos filmes e do estardalhaço publicitário em torno da história que Harry Potter se fez conhecido entre as crianças e adolescentes. Sei de casos de vários jovens que nunca leram os livros, mas que conhecem as tramas de cor e salteado por causa das produções de Hollywood. Independentemente disso, J.K. Rowling escreve magnificamente bem para o público jovem. Ela é muito inventiva.

 ÉPOCA – Qual é a razão do sucesso de Harry Potter?
Mezan - Há várias explicações. Em primeiro lugar, J.K Rowling acertou em cheio quando criou um universo paralelo em que os heróis são imperfeitos como nós. Não há quem seja totalmente do bem, nem quem seja totalmente do mal. Se analisarmos a história do Super-Homem, por exemplo, veremos que é ele perfeito, maravilhoso e idealizado. Hoje em dia, não há mais espaço para heróis assim. O Harry Potter tem medo, é impulsivo, faz mesquinharias com o Rony, seu melhor amigo, de vez em quando. O Dumbledore era um cara arrogante na juventude, achava que era o dono do mundo e errou bastante. Isso cria proximidade, aderência, com o leitor. Os personagens, apesar de serem bruxos e viverem num mundo mágico, são críveis, de carne e osso. Em segundo lugar, o livro é um romance de formação, em que o crescimento dos personagens é permeado de uma série de dilemas que todo jovem vivencia. A cada história, Harry, Rony e Hermione são introduzidos num contexto cada vez mais ameaçador em que os valores pesam. Em certo momento, o Dumbledore diz para o Harry: ‘tempos difíceis se aproximam e você precisará escolher entre o que é certo e o que é fácil’. Essa é a mensagem central da série: coragem para fazer o que é certo, discernimento para fazer o que é bom e força de vontade para combater o que é errado. Em terceiro lugar, Harry Potter foi escrito em inglês e não em finlandês ou em português. Monteiro Lobato, que também criou um mundo ficcional próprio com muitos volumes e aventuras, se tivesse escrito em inglês, talvez tivesse sido um grande sucesso do século XX em matéria de história infantil como é J.K. Rowling.
ÉPOCA – Em Harry Potter, há a discussão de uma série de questões, como o racismo, a amizade e o respeito à diversidade. São assuntos que preocupam a juventude dessa década ou não? Os valores em discussão refletem anseios e preocupações dessa geração?
Mezan - Não sei se há valores dessa década em discussão em Harry Potter. Sou meio cético em matéria de generalizações. O ser humano é um pouco vaidoso e narcisista por natureza e nós tendemos a achar que a nossa época é muito diferente das outras. Eu acho que não é. Não há grandes variações, a não ser em relação à tecnologia. Harry Potter não trata de questões dessa geração. No livro, há questões universais em pauta. Coragem, amizade, orgulho, ambição, ética e questões sociais sempre preocuparam a humanidade. O que há de especial no livro é que a autora trata desses assuntos focando o universo dos adolescentes, algo que os mobiliza, e tempera tudo isso com elementos mágicos. Ela discute esses valores tratando da adolescência, de questões ligadas ao desenvolvimento, à maturação. O Harry, assim como qualquer jovem, tem de passar por grandes provações para chegar à independência, à idade adulta. Ele começa a história saindo da casa dos tios, que são pais adotivos ruins e que o discriminam. O livro aborda assim problemas familiares que toda criança enfrenta, de uma maneira ou de outra, em diferentes graus. Em seguida, o Harry descobre um mundo no qual ele é aceito, valorizado, cujo futuro dos bruxos e dos trouxas está em suas mãos. Nesse contexto, ele percebe que só isso não basta para crescer, é preciso que se esforce, que faça amigos, passe por problemas de relacionamento com os outros, vivencie perdas e decepções. Conforme a história avança e os personagens crescem, tudo isso fica mais complexo, intenso. Qual geração nunca teve de enfrentar desafios dessa natureza? J.K. Rowling teve a habilidade, competência e sorte de explorar essa temática.
 
 ÉPOCA – Um veio fecundo que mobiliza a humanidade desde sempre...
Mezan - Sem dúvida. Não acho que literatura, ficção, determine a forma como uma geração agirá, mas creio que forneça modelos de comportamento para angústias e dilemas do homem. Assim como a Ilíada e a Odisseia de Homero, datadas do século VIII a.C, ajudaram a educar a sociedade grega ao oferecer parâmetros de conduta, Harry Potter exerceu papel semelhante para uma geração. Ele é a Ilíada de uma geração. Os gregos se educaram com essas obras porque elas discutiam valores como honra, valentia, coragem, amizade, fidelidade, orgulho, ambição e questões sociais e éticas de comportamento - como eu devo ser, como eu devo me comportar, o que é certo, o que é o errado, o que é o bem, o que é o mal. Harry Potter entra nessa linhagem que começa com a Ilíada e a Odisseia e que está presente em inúmeros mitos das sociedades ocidentais. Nesse sentido, o livro não é diferente de outros romances que também tiveram um papel na sua época. E os melhores em todas as épocas se tornaram clássicos.
ÉPOCA – Harry Potter se tornará um clássico da literatura?
Mezan - Dentro do que é possível profetizar, tudo indica que sim. Ele é um livro para a juventude, e sempre existirão adolescentes que enfrentarão os mesmos problemas do personagem. Como crescer? Como ser feliz dentro das circunstâncias? Como conquistar amigos e lidar com os adversários variados? Como resolver os problemas que a vida vai colocando? Essas são dúvidas que todos sempre enfrentarão. Outro ponto que eu considero importante destacar, no caso específico de Harry Potter, é que a magia é como a ciência no nosso mundo. Ela tem de ser aprendida com grande esforço. O fato de você ser um bruxo de nascença e ter esse talento, essa capacidade, esse dom, não garante que você será um bom bruxo, vide as inúmeras vezes em que os feitiços dão errado. Então, o conhecimento tem um valor muito grande e deve ser adquirido arduamente e demonstrado. Essa é uma mensagem peculiar da história. Se você quer ter sucesso, tem de se esforçar e o esforço compensa.

TRAILLER HARRY POTTER E AS RELIQUIAS DA MORTE
LANÇAMENTO NOVEMBRO 2010
JUNHO 2011

PIRATAS DO CARIBE - NO FIM DO MUNDO-- JONNY DEEP NÃO É O MELHOR A TOA... É UM SER HUMANO ESPECIAL... ASSIM COMO FOI MICHAEL JACKSON, CLARK GABLE, CHAPLIN... ENFIM PESSOAS QUE NASCERAM PRA ARTE.... GRAÇAS A DEUS PODEMOS COMTEMPLA-LAS.... EM ALGUNS CASOS EU QUERIA TÊ-LAS KKKKKK


TEMA DE PIRATAS DO CARIBE
David Garrett - He's A Pirate

JONNY DEEP
INDICAÇÕES E PRÊMIOS
Oscar (EUA)

Teve três indicações na categoria de melhor ator, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003; no filme Em Busca da Terra do Nunca, em 2004 e por "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet" em 2008.
Globo de Ouro (EUA)


Venceu na categoria de Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema por Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da rua Fleet, em 2008.
Ganhou a indicação na categoria de Melhor Ator - drama, por Em Busca da Terra do Nunca, em 2004.
Ganhou as seis indicações na categoria de Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema, por Edward Mãos-de-Tesoura, em 1990; Benny & Joon - Corações em Conflito, em 1993; Ed Wood em 1994, Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003; A Fantástica Fábrica de Chocolate, em 2005; Piratas do Caribe: O Baú da Morte, em 2006.
BAFTA (Reino Unido)
Recebeu duas indicações na categoria de Melhor Ator, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003; e Em Busca da Terra do Nunca, em 2004.
Screen Actors Guild Awards (EUA)


Venceu na categoria de Melhor Ator (principal) em cinema, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2004.
Recebeu uma indicação na categoria de Melhor Ator, por Em Busca da Terra do Nunca, em 2005.
Critic's Choice Awards (EUA)
Venceu as três indicações na categoria de Melhor Ator, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2004; Em Busca da Terra do Nunca, em 2005 e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet em 2008.
MTV Movie Awards (EUA)
Venceu na categoria de Melhor Vilão por Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet em 2008
Venceu na categoria de Melhor Performance cômica por Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, em 2008
Venceu na categoria de Melhor Performance, por Piratas do Caribe: O Baú da Morte, em 2007.
Venceu na categoria de Melhor Ator, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003.
Venceu nas indicações na categoria de Melhor Comediante, por Benny & Joon - Corações em Conflito, em 1993; e Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003.
Recebeu uma indicação na categoria de Melhor Equipe, por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, em 2003.


Recebeu uma indicação na categoria de Melhor Dupla, por Benny & Joon - Corações em Conflito, em 1993.
Festival de Cannes (França)
Recebeu uma indicação a Palma de Ouro no Festival de Cannes, por O Bravo, em 1997.
Prêmio César (França)
Ganhou em 1999 um prêmio honorário.
Scream Awards (EUA)
Venceu na categoria de Melhor Performance heróica por Piratas do Caribe: O Baú da Morte, em 2006.
Venceu na categoria de Melhor Ator de horror por Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet em 2008.
People's Choice Award
Venceu a categoria de Melhor Ator por Inimigos Públicos
Foi considerado o ator de Melhor Carreira



FONTES: WIKIPEDIA
CHANEL DISNEY
JONNY DEEP  BIOGRAFIA

segunda-feira, novembro 15, 2010

EXEMPLO DE INTEGRIDADE - MAHATMA GANDHI

Algumas Características de uma Pessoa Íntegra
MAHATMA GANDHI
- é honesta
- é ensinável
- é fiel
- é autêntica
- é transparente
- é alguém de conduta reta
- é sincera
- é humilde
- fala sempre a verdade
- não mente
- é confiável
- é digna de confiança
- não engana
- mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicada
- não fala mal do próximo
- não dá falso testemunho
- entre outras...
JUNTOS PODEMOS RECRIAR UM MUNDO HONESTO, ÉTICO E FRATERNO
"A verdade é o alicerce da integridade. E a integridade é o pilar que sustenta o caráter. A verdade é imparcial. É eterna. Ela resiste ao tempo.
"O caráter é muito importante porque não pode ser totalmente avaliado; se for deficiente, porém, falhará no momento em que mais precisarmos dele. É quase impossível ajudar um caráter mal formado"
"Poucas [pessoas] mudam de caráter após tornarem-se adultas".
"O caráter puro é transparente"
"A obediência constrói o caráter"
"As grandes qualidades na vida estão envolvidas no caráter de uma pessoa, tais como sabedoria, integridade, honestidade, lealdade, fé, perdão e amor"
"... o caráter determina como uma pessoa usa sua inteligência"

Fred Smith, no livro "O Impacto da Liderança com Integridade".

Ética, Indivíduo e Sociedade / Mario Sergio Cortella – Filósofo e professor da Usp e Unicamp além de outras Universidades

Ética, Indivíduo e Sociedade
Ética não é cosmética ou maquiagem – é algo real e concreto. Do contrário, é cinismo.
Portanto, trata-se de uma escolha, e nós somos livres para optar, confrontando-nos com dilemas.
O que fará com que uma escolha seja honesta diante de um dilema ético é a integridade da pessoa. Ouve-se comumente a frase: “Todo homem tem seu preço”. Qual é o seu preço? Por que você não se vende – ou por que você se vende eticamente? Trata-se de uma questão de integridade.
A única coisa que garante a nossa capacidade de lidar com dilemas éticos, cuja resposta seja autêntica, é a nossa integridade.
O que é o dilema? É a dificuldade de responder às três grandes questões da vida humana: “Quero?”, “Devo?”, “Posso?”.
Há coisas que eu quero,mas não devo; há coisas que eu devo, mas não posso; há coisas que eu posso, mas não quero. A paz de espírito e a felicidade só existem quando se conciliam esses princípios. Caso contrário, sobrevêm o sofrimento e a perturbação pessoal.
O dilema é exatamente a dificuldade de responder àquelas indagações, combinando-as. Nós que lidamos com jovens estamos diante de uma questão muito séria: parte deles vive o presente até o esgotamento.



A escola pública e a escola particular têm como tarefa fazer com que esses jovens diminuam sua sofreguidão – o desespero e a ânsia de viver tudo no mesmo dia. Esse problema é tão premente, que algumas escolas já introduziram técnicas de meditação com o objetivo de permitir que os alunos diminuam o giro do motor de suas vidas no cotidiano.

Talvez tenhamos criado uma geração que, do ponto de vista ético, transformou desejos em direitos. Estamos dizendo aos jovens algo perigoso, e eles começam a acreditar: a pior herança do mundo romano, a idéia de carpe diem (“aproveite o dia”). Não nos esqueçamos de que essa frase de Ovídio foi proferida antes da decadência do Império Romano, entretanto passou a valer, de fato, durante o seu declínio.


É a era do vale tudo – e a juventude acredita nisso. De onde tiraram essa idéia? Às vezes, de nós, educadores. Mostramos-lhes que não haverá futuro, meio ambiente, trabalho, segurança. Quando lhes dizemos que seu presente não existe, a música que ouvem não passa de barulho, a comida que comem é uma porcaria, que nossa infância foi melhor do que a deles, etc, reafirmamos a opinião de que eles não têm história. A eles, então, só resta viver o presente até o esgotamento.
O educador Paulo Freire dizia algo que não podemos deixar perecer: “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar.

E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera”. As pessoas esperam que tudo dê certo, tudo se resolva, tudo funcione – isso não é esperança, é espera. A propósito do convite do SinepeRio para participar deste Congresso, lembrei-me de uma frase do monge beneditino François Rabelais, do século XVI, um grande nome da literatura francesa, que tem uma força impressionante e traduz o que muitos levam em conta na questão ética: “Conheço muitos, que não puderam, quando deviam, porque não quiseram, quando podiam”. Nós queremos, devemos e podemos. Temos de fazê-lo.

Concluo com uma frase de um homem que admiro imensamente, o alemão Albert Schweitzer (1875-1965). Como se sabe, ele foi um grande médico europeu, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz nos anos 50, e, recém-formado em medicina, foi embora para a áfrica, onde ficou por meio século.


Schweitzer certa feita afirmou: “A tragédia não é quando um homem morre; a tragédia é aquilo que morre dentro de um homem enquanto está vivo”. A esperança, a possibilidade de fazer de outro modo e a maneira de reinventar não podem morrer. A ética é a recusa ao desespero, é a proteção da integridade e a forma de impedir o apequenamento da vida. A ética é o combustível da esperança.

Mário Cortella – Filósofo e professor

domingo, novembro 14, 2010

Dez Características de Grandes Homens

NELSON MANDELA UM GRANDE HOMEM.... FICOU PRESO 27 ANOS POR UMA CAUSA... UMA CAUSA DE UM PÁIS... DESTES 27 ANOS, 21 ANOS ELE NÃO PODE TOCAR NEM NAS MÃOS DE SUA ESPOSA, AO SAIR DA PRISÃO E DECLARADO LIVRE, FOI ENTÃO QUE PODE ABRAÇAR SUA ESPOSA.

1. Grandes homens têm suas prioridades na mente . Eles sabem o que é verdadeiramente importante na vida, e vivem em conformidade com o que lhes é prioridade.
2. Grandes homens são receptivos com aqueles que precisam de carinho; podem ser pessoas idosas, crianças e pessoas com deficiência.
3.Um grande homem honra sua mulher, ele não tem como objetivo, degrada-la ou menospreza-la
4. Grandes homens são honestos e têm um senso de moralidade, integridade e decência. Eles têm uma consciência interna de que é ou não adequado, bom, certo, errado decente ou indecente, ético ou não, moral ou não, perante as leis de DEUS, ou perante as leis dos homens
5. Grandes homens participam da comunidade. Eles podem gastar um pouco de seu tempo em voluntariado, trabalhando por uma causa, ou estarem envolvidos com uma instituição de caridade.
6. Grandes homens têm um senso de propósito. Eles não perdem uma quantidade desproporcional de tempo na frente da televisão ou jogando video games .Eles podem equilibrar diversão e relaxamento com o trabalho e a produtividade; além das esposas e filhos.
7. Grandes homens estão continuamente expandindo suas mentes. Eles não pensam que sabem tudo e estão abertos a novas ideias e insights. não pensam que não precisam de ajuda, são humildes e aceitam orientações.
8. Grandes homens têm um senso de auto estima saudavel. Eles estão confiantes e seguros, mantendo o sentido de humildade.
9. Grandes homens estão aptos a ajudar os outros. Seja no seu local de trabalho, na sua vida diária, ou em qualquer situação do mundo em geral, estes homens ajudam sem pretender retribuição.
10. Grandes homens estão em contato com seus sentimentos, emoções, preocupações e até mesmo deficiências. Eles não sentem a necessidade de obter poder. Podem chorar, ter compaixão, e reconhecer os erros. Eles podem amar e serem amados .
Note, um grande homem não é medido pela quantidade de dinheiro que tem, o tipo de carro que ele dirige, o tamanho de seu bíceps, ou aparência externa.
Um grande homem reflete a sua grandeza em sua vida cotidiana.
Em seus atos, ações, pensamentos... em suas relações humanas.... em suas relações com os animais... em sua relação com sua familia, com a natureza, e com o próximo....

FAÇA O QUE É CERTO QUE O BEM RETORNA PRA VOCÊ...
FAÇA O QUE É ERRADO QUE O BEM NÃO TE ALCANÇARÁ.